O capital humano refere-se aos atributos adquiridos por um colaborador por meio de sua experiência na própria empresa, por pesquisas e por cursos feitos ao longo de sua jornada profissional. A partir desse conceito, as empresas têm a oportunidade de valorizar a capacidade de seus funcionários, independentemente do cargo ou do nível no qual ele está inserido.

Para que uma empresa possa alcançar os resultados pretendidos, existe a necessidade de ter um amplo conhecimento sobre os seus profissionais. Afinal, eles reúnem competências e habilidades, além de trazerem uma bagagem de conhecimentos que pode ser utilizada no dia a dia de suas funções. Isso pode ser visto como o capital humano, que agrega tanto para o desenvolvimento das equipes quanto para a própria organização.

Neste conteúdo, entenda um pouco mais sobre o capital humano nas organizações, a importância que isso traz para as equipes, além de conferir dicas de como valorizá-lo. Boa leitura!

O que é capital humano?

O conceito de capital humano é relativamente novo. Na década de 1950, o autor Theodore W. Schultz publicou os primeiros resultados sobre os seus estudos em relação ao assunto. Em suas próprias palavras, "capital humano é a capacidade de conhecimentos, competências e atributos da personalidade de uma pessoa ao desempenhar um trabalho de modo a produzir valor econômico".

Levando em consideração um estudo feito por Sandrini, "capital humano é o conjunto de investimentos destinados à formação educacional e profissional de determinada população. O termo é utilizado também para designar as aptidões e habilidades pessoais que permitem ao indivíduo auferir uma renda".

Por meio da definição desses dois importantes estudiosos sobre o assunto e aplicada ao contexto das organizações, podemos definir o capital humano como os atributos adquiridos pelos colaboradores ao longo de suas experiências, seja dentro da própria empresa, seja por meio de pesquisas e estudos feitos para potencializar suas habilidades.

Essa ideia partiu de uma série de estudos elaborados por Schultz que apontavam a melhoria da performance e também da satisfação dos profissionais em um contexto no qual as organizações se preocupavam com o bem-estar de sua equipe.

Qual é a diferença entre capital humano e capital intelectual?

Uma dúvida comum entre as equipes está relacionada à diferença existente entre capital humano e capital intelectual. Enquanto o primeiro está voltado aos conhecimentos inerentes do próprio colaborador (ou seja, aquilo que ele desenvolveu ao longo de sua jornada profissional), o segundo envolve outras questões da própria empresa ou até mesmo de pesquisas.

Ou seja, o capital intelectual é o conjunto dos conhecimentos do profissional com as informações da organização, sejam elas de clientes, sejam elas de dados do mercado adquiridos por meio de pesquisas voltadas para o seu público (rede de relacionamento).

Por que valorizar o capital humano nas organizações?

Agora que você já sabe o que é capital humano e qual é a diferença para capital intelectual, chegou o momento de conhecermos os ganhos observados ao valorizá-lo dentro de uma empresa. A seguir, selecionamos os principais tópicos. Confira!

Atração de talentos

O que é um talento? É aquela pessoa que apresenta competências, cujos conhecimentos, habilidades e atitudes no dia a dia contribuirão para o sucesso de uma equipe e, consequentemente, da empresa. Ao se importar com o capital humano da organização, naturalmente sua equipe terá uma ideia mais clara de qual é o perfil desejado para ocupar as vagas disponíveis.

Assim, durante todo o processo de seleção, os profissionais terão insumos maiores para identificar aquelas pessoas que melhor se enquadram na vaga.

Retenção de talentos

Com o objetivo de reter talentos, diversas estratégias devem ser adotadas. Inclusive, preocupar-se com a cultura organizacional do negócio. De acordo com a pesquisa "Global Human Capital Trends Survey" feita pela Delloite em 2018, 82% dos profissionais consideram a cultura como uma vantagem competitiva. Além disso, segundo o levantamento "Millenials in Europe and Brazil", a qualidade de vida é um dos itens mais valorizados por jovens entre 18 e 20 anos, ponto que fica à frente da própria carreira.

Deve fazer parte da cultura de um negócio valorizar o capital humano da organização. Assim, existe a possibilidade de valorizar o potencial de cada profissional, bem como desenvolvê-lo de acordo com as necessidades da empresa.

Desenvolvimento profissional

Por falar em desenvolvimento profissional, é por meio do investimento em capital humano que a empresa dissemina continuamente o interesse pela busca da aprendizagem e da capacitação.

Por meio dessa estratégia, a sua marca se tornará referência no ramo de atuação, tanto no mercado em si, quanto como marca empregadora. Ser autoridade em determinado segmento significa gerar confiança em clientes e colaboradores, trazendo possibilidades até mesmo de cobrar um preço mais competitivo (justamente pelos clientes enxergarem valor no que a sua organização proporciona).

Cultura saudável

Mencionamos brevemente sobre a importância da cultura organizacional em um contexto de valorização do capital humano. Mas o que é, de fato, a cultura organizacional? É a forma com que as pessoas se comportam em uma empresa em função de seus valores (pessoais e coletivos), rituais, artefatos, incentivos e histórias.

Para solidificar a sua cultura organizacional, é fundamental a valorização do capital humano. Somente por meio do crescimento e do desenvolvimento dos profissionais de seu negócio é que ela, consequentemente, terá oportunidades de se destacar no mercado.

A partir do momento que um profissional se sente motivado a trazer novas ideias e a buscar por capacitações que contribuam para as suas funções, consequentemente vai aumentar o seu engajamento. Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Gallup, apenas 13% das pessoas em todo o mundo se sentem engajadas em seus trabalhos — o que comprova a necessidade que isso traz para o negócio.

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Como desenvolver o capital humano de suas equipes?

A seguir, selecionamos algumas das principais dicas para que seu negócio possa desenvolver o capital humano das equipes. Confira!

1. Autonomia

Segundo a pesquisa da Gallup já mencionada, em uma empresa existem três tipos de profissionais:

  • profissionais engajados — entregam resultados acima do esperado visando o sucesso da empresa;
  • desengajados — executam o trabalho dentro do que é requisitado e esperado;
  • ativamente desengajados — sabotam a empresa diariamente com pequenas ações.

O que toda empresa busca é trazer engajamento aos seus colaboradores, justamente para ter a oportunidade de se tornar mais competitiva no mercado e para obter resultados mais atrativos. O capital humano está intimamente ligado a essa questão.

Quando a pessoa não sente confiança em seu próprio trabalho e precisa sempre recorrer à sua liderança para tomar decisões, independentemente do grau de importância, certamente a organização está limitada em termos de oportunidades ou até mesmo as perdendo.

Então, por que a empresa deve investir na autonomia do colaborador? Entre os principais ganhos a serem observados, destacamos:

  • aumento da felicidade e da realização enquanto profissional;
  • melhora na eficiência das atividades;
  • aumento do senso de pertencimento e de dono;
  • resultados mais atrativos;
  • desenvolvimento de OKRs competitivas;
  • maior responsabilidade das equipes; entre outras.

E como é possível desenvolver a autonomia? Entenda:

  • invista na capacitação de suas lideranças para que elas inspirem confiança para toda a equipe;
  • aposte continuamente na transparência, trazendo em reuniões as principais decisões tomadas pela empresa;
  • trabalhe com ciclos de OKRs, de modo que os próprios profissionais possam definir quais são os seus objetivos para que a empresa alcance os resultados pretendidos;
  • elimine ações micro gerenciadoras e burocráticas além do necessário;
  • estimule uma relação equilibrada entre as equipes.

2. Engajamento

Faz parte do investimento em capital humano traçar estratégias para que os profissionais se sintam úteis dentro de um negócio. Como isso é possível? Por meio da prática de one-on-ones, por exemplo, nas quais o liderado ou liderada terá um contato mais próximo com a sua liderança.

Por meio desse recurso, vai haver uma melhoria no fluxo de informações da empresa de baixo para cima, possibilitando traçar estratégias ágeis e preventivas. Além disso, vai trazer mais confiança na relação existente entre gestor e liderado, bem como contribuir para que a gestão possa identificar gargalos no dia a dia de suas funções.

Além da prática contínua de 1:1s, entenda o sentimento de seus profissionais. Muitas vezes, o trabalho executado pode estar abaixo do esperado por questões que vão além da rotina de uma empresa. Isso só será possível identificar, novamente, na proximidade existente entre lideranças e colaboradores.

3. Lideranças

Por falar em lideranças, o investimento em capital humano só será possível se tivermos pessoas capacitadas ocupando esses cargos. No livro "Leadership and The One Minute Manager", de Blanchard, o autor defende que os líderes contam com duas alavancas distintas em relação aos seus estilos de liderança: quantidade de direcionamento e quantidade de apoio.

Em cada nível de desenvolvimento, um gestor deve utilizar diferentes quantidades de apoio e direcionamento. Nesse sentido, Blanchard combina em quatro estilos diferentes de lideranças:

  • direcionamento — baixo apoio, alto direcionamento;
  • coaching — alto apoio, alto direcionamento;
  • apoio — alto apoio, baixo direcionamento;
  • delegação — baixo apoio, baixo direcionamento.

Nesse sentido, para cada um desses contextos, é de responsabilidade do líder entender e realizar a ação mais indicada para a situação. Dessa forma, vai haver maior confiança entre as partes: essencial para o desenvolvimento do capital humano.

4. Clima organizacional

Inicialmente, vamos ao contexto de clima organizacional. Trata-se da percepção coletiva que a empresa tem em relação ao próprio negócio. Essa percepção vai afetar diretamente a qualidade do ambiente de trabalho, a satisfação dos profissionais, o rendimento da equipe e, consequentemente, os resultados obtidos pela organização.

São muitas as variáveis que podem afetar o clima organizacional de uma empresa. Entre elas, destacamos:

  • relacionamento entre a equipe;
  • estrutura física do negócio;
  • liderança;
  • políticas da empresa;
  • cultura organizacional;
  • oportunidades;
  • processos; entre outros.

E quais são as principais vantagens de entender como anda o clima organizacional de seu negócio? Entre elas, destacamos:

  • melhoria na produtividade da equipe;
  • redução da taxa de turnover;
  • maior engajamento dos colaboradores;
  • maior eNPS;
  • fornecimento de um propósito organizacional para toda a equipe.

Nesse sentido, uma dúvida comum está relacionada às formas de medir o clima. Isso pode ser feito por meio da Pesquisa de Clima Organizacional, que é uma ferramenta que possibilita às equipes realizar uma análise da empresa, medir a satisfação dos profissionais, além de verificar as condições de rendimento que influenciam na produtividade final.

Por meio dos resultados dessa pesquisa, é possível traçar ações eficazes que reduzirão:

  • a perda de capital humano e o consequente aumento de turnover;
  • a queda de engajamento;
  • o absenteísmo;
  • a baixa inovação;
  • os relacionamentos interpessoais negativos.

Quais os desafios da gestão do capital humano nas empresas?

A seguir, selecionamos ainda alguns dos principais desafios para a gestão do capital humano nas empresas. Confira!

Atração de talentos

Muito mencionamos sobre a retenção de talentos em uma organização. As estratégias que visam esse objetivo são importantes. Como vimos, altos índices de turnover impactam, inclusive, a saúde financeira da empresa, tanto no que diz respeito aos aspectos burocráticos previstos na lei quanto no que se refere ao treinamento e desenvolvimento da nova pessoa colaboradora — e o tempo que demorará até que ela atinja a produtividade de uma pessoa que já está há mais tempo no negócio.

Porém, as ações para atração de talentos qualificados do mercado não podem ser deixadas de lado. A gestão do capital humano deve ser pensada desde as primeiras entrevistas. Existe a necessidade de a pessoa candidata se sentir bem durante as etapas do processo seletivo, que haja planejamento para o recrutamento e seleção e que todas as explicações necessárias sejam ofertadas para ela — e que a equipe esteja sempre aberta para tirar dúvidas.

Alinhamento de valores

Também é preciso ter atenção quanto ao fit cultural da pessoa candidata. Se a empresa contrata um profissional que não se enquadra com os valores da organização, dificilmente ela permanecerá por muito tempo no seu quadro de colaboradores.

Além disso, há os riscos de ela se tornar uma colaboradora ativamente desengajada. Isto é, que não está motivada com as suas atividades e ainda desmotiva outras pessoas a realizarem suas atividades. De acordo com um levantamento feito pela Gallup, isso é mais comum do que se pensa: cerca de 15% das pessoas entrevistadas se enquadram na característica de ativamente desengajada.

Qualificação

A empresa precisa estar atenta quanto ao desenvolvimento de sua equipe. Afinal, esse é um princípio do desenvolvimento do capital humano, mas não deixa de ser um desafio para as organizações identificarem os treinamentos necessários para a capacitação de seu time.

Para isso, é importante que a equipe de Recursos Humanos recorra ao retorno dos próprios colaboradores e colaboradoras para executarem uma rotina de treinamentos. Quando eles mesmos dão um retorno, há a oportunidade de optar pelos cursos que melhor se encaixam na realidade da empresa e na rotina de seu time, o que contribui para que esses aprendizados sejam aplicados no dia a dia da equipe e os resultados sejam mais atrativos.

Gestão de tempo

Por fim, a gestão de tempo para o capital humano é um dos desafios para os Recursos Humanos. Em pequenas e médias empresas, nas quais há poucos colaboradores e colaboradoras, é essencial que algumas horas semanais sejam direcionadas para essa atividade, uma vez que contribuirá para que o negócio possa usufruir de todos os ganhos já mencionados neste material.

Porém, em empresas maiores, com um alto volume de pessoas, há ainda a necessidade de se fazer uma administração de vários perfis profissionais distintos. Por essa razão, é importante que a empresa tenha metas e prazos pré-estabelecidos, além de contar com o apoio da tecnologia como aliada.

Hoje, há diferentes tipos de ferramentas que contribuem para otimizar diferentes funções do setor. Por essa razão, entenda quais são aquelas que suprem suas necessidades e analise qual é o possível impacto positivo que terão ao adotá-las. Ao longo do ano, mensure os ganhos que sua equipe teve e calcule o ROI desse investimento, como forma de fornecer um relatório mais detalhado para a diretoria.

Como a tecnologia no RH melhora a gestão do capital humano?

A tecnologia tem um papel importantíssimo quando o assunto é gestão do capital humano. Com o uso de ferramentas adequadas, é possível ao setor de RH realizar diversas atividades de maneira mais eficiente, automatizada e, ao mesmo tempo, estratégica.

Isso porque a tecnologia no RH permite que tarefas manuais e repetitivas possam ser feitas por plataformas e softwares, tornando possível que o time em si se dedique a questões mais estratégicas e capazes de gerar melhores resultados.

Isso diz respeito a processos diversos, sejam eles de Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Gestão de Performance, Gestão de metas e OKRs, Departamento Pessoal, entre tantos outros.

Além disso, a tecnologia é uma ótima aliada da gestão de dados. Dessa maneira, ao mesmo tempo que são abandonadas planilhas diversas e descentralizadas, e as informações e dados são centralizadas em apenas um software, por exemplo, esse mesmo software pode tornar possível que o restante da empresa tenha acesso a dados relevantes para o trabalho do dia a dia como os de:

  • metas e OKRs;
  • gestão de desempenho;
  • resultados e investimentos.

Com isso, ganha-se não apenas eficiência, como também transparência e, consequentemente, engajamento das pessoas colaboradoras. Isso porque elas passam a se sentir cada vez mais “parte do todo” e entendem a relevância de seus papéis para o sucesso da empresa.

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Como treinamentos corporativos contribuem para a retenção de capital humano?

Como mencionamos anteriormente, a capacitação de profissionais oferece uma série de benefícios tanto para a empresa, quanto para a pessoa colaboradora. Nesse sentido, os treinamentos corporativos são uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de novas habilidades e competências profissionais.

Para ilustrar a importância do treinamento corporativo, trouxemos alguns dados relevantes. Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Work and Learning Research Centre da Universidade de Middlesex no Reino Unido, das 4300 pessoas colaboradoras entrevistadas para a pesquisa, 74% delas sentiram que não alcançaram todo os seu potencial na rotina de trabalho, pela falta de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. Além disso, cerca de 40% dos profissionais com treinamentos insuficientes deixam o emprego no primeiro ano.

O mesmo estudo também mostrou que cerca de 56% dos gestores de RH também reconhecem que o treinamento corporativo pode ser um facilitador para o negócio. Ou seja, além dos resultados positivos para as organizações, os treinamentos corporativos também são relevantes para lideranças e pessoas lideradas.

Como implementar um projeto de treinamento corporativo?

Agora que você já conhece alguns dos principais benefícios do treinamento nas empresas, separamos alguns passos essenciais para que um projeto de educação corporativa seja implementado ou aprimorado. Acompanhe!

Pessoa colaboradora no centro

Para que um projeto de treinamento corporativo tenha sucesso no aprimoramento de capital humano, é essencial que o RH, juntamente das lideranças, entendam quais são as prioridades das pessoas colaboradoras e como esse processo precisa ser focado nelas em primeiro lugar. Para isso, é essencial desenvolver estratégias de educação horizontais, focadas em gerar protagonismo para colaboradores e colaboradoras, entender em qual contexto aquele profissional está inserido e organizar os conteúdos de forma acessível para todas as pessoas da equipe.

Experiência de aprendizagem estruturada

Entender quais são as dores e problemas enfrentados pela empresa e pelas equipes é um passo essencial para uma boa experiência de aprendizagem. Com um entendimento aprofundado dos problemas e da realidade de cada pessoa, o projeto de treinamentos corporativos pode ser executado com sucesso, levando em consideração alguns pontos importantes como:

  • a diversificação de materiais, por mídias, métodos ou formatos de conteúdo;
  • o desenvolvimento de competências transversais;
  • o estímulo de diferentes formas de aprendizado;
  • a capacitação e preparação de profissionais para os desafios da organização.

Ambiente virtual de aprendizagem

O trabalho remoto possibilitou o crescimento e funcionamento de muitas organizações ao longo dos últimos anos e com o aprendizado isso não poderia ser diferente. As plataformas virtuais de aprendizagem possibilitaram que várias pessoas colaboradoras pudessem desenvolver habilidades e competências em qualquer lugar do mundo. Essa prática também é interessante para as empresas, pois permite que o processo seja mais automatizado, viável e com menores custos.

Gestão e indicadores

Por fim, um projeto de treinamento corporativo deve sempre ter indicadores-chave que tenham relação com a estratégia de cada empresa. A definição de indicadores é importante pois ajuda a identificar o que pode ser aperfeiçoado em termos de capital humano, quais conhecimentos podem ser aprofundados, além de garantir que o projeto de educação corporativa seja executado de forma mais efetiva.

Para isso, é importante que o gestor do projeto tenha em mente quais são os principais indicadores-chave e faça um acompanhamento constante desses dados. Além disso, o gestor deve levantar em conjunto com as lideranças os principais pontos de melhoria no processo e também os métodos necessários para gerar maior engajamento da equipe no processo de aprendizado.

Como a gestão de desempenho pode ser uma aliada do capital humano?

A gestão de desempenho é um importante processo que mensura e estimula o desenvolvimento individual das pessoas colaboradoras e, consequentemente, impacta no desenvolvimento da empresa como um todo.

Isso contribui para o capital humano a partir do momento em que esse processo permite a identificação de pontos fortes e pontos de melhoria em termos de conhecimentos técnicos e de competências dos profissionais. A partir disso, é possível atuar de maneira direcionada e personalizada para otimizar os resultados entregues por eles.

Essa atuação pode se dar por meio de ações de Treinamento e Desenvolvimento, mentoria, entre outros métodos de aprendizagem. Assim, é possível, incrementar os atributos dos trabalhadores daquela empresa e, como consequência, melhorar o capital humano da organização.

Neste conteúdo, você pôde entender o que é capital humano, qual é a importância da sua valorização para uma empresa, além de conferir como ele influencia no sucesso do negócio.

Pôde entender, ainda, quais são as principais estratégias que contribuem para o gerenciamento do capital humano em uma organização. Conforme explicamos, a promoção de uma cultura organizacional sadia, o contato próximo entre lideranças e profissionais, além de ferramentas eficazes para entender sobre a satisfação dos colaboradores é fundamental para o fortalecimento do capital humano. Dessa forma, mais do que reconhecê-lo, é importante atuar no sentido de desenvolvê-lo, tendo como foco o alcance de bons resultados e entregas mais relevantes.

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