Entre os dias 13 e 15 de outubro, a Qulture.Rocks promoveu a II Semana de Webinars sobre Como a Qulture faz Gestão de Desempenho. Nos eventos, especialistas de diferentes times da empresa puderam mostrar um pouco mais sobre o seu dia a dia, a sua visão sobre liderança, além de explicar como os nossos principais pilares são aplicados na rotina das equipes. No terceiro dia, apresentamos ainda um painel de clientes, compartilhando experiências incríveis sobre a rotina de suas empresas. 

Selecionamos neste artigo os principais insights tirados dos webinars. Continue a leitura e confira!

Da missão às OKRs

No primeiro dia de evento, o nosso CEO  Francisco H. de Mello e a Head de Professional Services, Renata Monteiro, compartilharam os seus conhecimentos sobre OKRs e o modo como elas são aplicadas na empresa. 

Os ciclos de OKRs são divididos em 3 etapas: planejamento, monitoramento e debriefing. No planejamento, é o momento em que as OKRs são definidas. Nessa etapa, as equipes podem interagir sobre o seu atual momento e ainda discutir seus objetivos. 

Ao definir quais são essas OKRs, o monitoramento é aquele instante em que se analisa a execução e promove adequações, caso seja necessário. No debriefing, a equipe faz uma análise de todo o processo: entende-se o que conseguiu executar, quais os resultados atingidos e o que não foi conquistado, de modo que haja um aprendizado para o início de um novo ciclo. 

Planejamento

No planejamento, o principal objetivo é definir quais serão as OKRs de um ciclo de 3 meses. Nesse instante, a equipe articula os gaps necessários para fechar, de modo que consiga chegar à visão de 1 ano. 

Sendo assim, há uma articulação e debate sobre onde estamos e onde queremos chegar (levando em consideração os resultados pretendidos em um ano, conforme abordamos). 

As OKRs surgem, então, a partir da interação entre diversas informações sobre onde desejamos alcançar, nossas capacidades e o ambiente à sua volta. Para esse planejamento, algumas definições importantes precisam ser levadas em consideração: 

  • visões;
  • estratégias;
  • oportunidades; 
  • ameaças. 

Monitoramento

A definição do processo de monitoramento das OKRs é composta por 3 elementos fundamentais: 

  • personas: entenda os diferentes papéis — CEO, líderes, times e champions, além dos donos das OKRs; 
  • cadência: os rituais devem ter uma cadência mínima. Na Qulture, sugerimos que siga da seguinte maneira: empresa (mensal), times (quinzenal), donos das OKRs (semanal); 
  • rituais: os três temas essenciais do ritual do monitoramento são execução, resultados e perspectivas.

Debriefing

Esse é o momento de entender como foi o processo, o que deu certo e o que não foi executado conforme o planejado. Cada OKR deve ser discutida de forma individual, de modo que a equipe possa entender o que ocorreu com os resultados pré-estabelecidos e abstrair um aprendizado a partir das conclusões obtidas por todo o time. 

Talent Science

No segundo dia de apresentações, contamos com a participação da Daniella Cruiel (especialista de RH) Priscilla Barella (Líder UX e Product Manager) e Giulia Andreotti (Head de Customer Success), puderam trazer suas experiências sobre como a Qulture aplica a sua visão de gestão de desempenho. 

O papel da liderança

Ao abordar sobre o papel da liderança em uma empresa, Giulia utilizou a citação do livro “High Output Management”, de Andrew Grove, na qual ele menciona “as pessoas certas, no lugar certo, fazendo as ‘coisas’ certas”: 

  • pessoas certas — hiring, movimentações internas, perfil e qualificações; 
  • no lugar certo — estrutura organizacional, desempenho e sentimento; 
  • fazendo as “coisas certas” — alinhamento de expectativas, treinamentos, OKRs. 

Já Priscilla destacou seis pontos importantes de um líder:

  • serviço;
  • porto seguro; 
  • exemplo;
  • desenvolvimento; 
  • direcionamento individual; 
  • direcionamento do time. 

Um(a) bom líder é aquele(a) que d[a suporte suficiente para que todo o time possa executar um bom serviço, de modo que a equipe tenha sucesso com seus objetivos. Ao mesmo tempo, precisa trazer segurança para que todos tenham o apoio de suas lideranças, de modo que suas carreiras sejam impulsionadas. 

É preciso, ainda, que os direcionamentos sejam adequados, conforme as particularidades de cada pessoa e também as características do time — sem deixar de mencionar sobre a importância de a liderança dar o exemplo em diferentes situações do cotidiano profissional. 

Alinhamento

No alinhamento, é o momento em que líderes, liderados e lideradas podem entender quais são as expectativas geradas em diferentes situações: 

  • função;
  • comportamentos; 
  • necessidades;
  • prioridades;
  • resultados;
  • contexto. 

Essa conversa pode ser gerada nos 1:1s, momento essencial para que ambos e ambas possam entender sobre as particularidades do trabalho de cada pessoa e avaliar quais seriam seus principais desafios para os projetos.

Foi destacada, ainda, a importância de entender os sentimentos e prioridades de cada pessoa da equipe. Assim, líderes têm a oportunidade de avaliar se de fato o foco está voltado para o mais importante naquela semana, bem como entender sobre a satisfação gerada pelo trabalho feito. 

Todo esse trabalho contribui para o desenvolvimento de OKRs e metas que sejam condizentes com o caminho traçado. 

Desenvolvimento 

Sobre o tema de desenvolvimento dos colaboradores, Priscilla e Giulia destacam sobre a liderança situacional, de modo que as gestões possam basear seus estilos de acordo com liderados e lideradas: 

  • direcionamento — “iniciantes”;
  • coaching — “alunos desiludidos”; 
  • apoio — “capazes, mas cautelosos”; 
  • delegação — “empreendedores”. 

Novamente, OKRs, metas, prioridades e sentimentos, além do alinhamento contínuo nos 1:1s, contribuirão para oferecer autonomia, mas ao mesmo tempo oferecendo direcionamento sem deixar de acompanhar o plano de ação traçado. 

Reconhecimento

As líderes da Qulture mencionaram ainda sobre a necessidade de oferecer continuamente um feedback para toda a equipe. Assim, além de as expectativas novamente serem alinhadas, traz a oportunidade de reconhecer os pontos positivos e de analisar situações que podem ser aperfeiçoadas. 

O reconhecimento é importante não apenas quando um projeto de grande porte é concluído com êxito, como também para as pequenas tarefas do dia a dia. Muitas vezes, colaboradores e colaboradoras podem estar em um momento difícil de suas vidas pessoais, mas se esforçam para dar o seu melhor no trabalho e para cumprir as demandas com qualidade — o que é um diferencial a ser destacado pelas lideranças. 

Além do feedback já mencionado, destinar elogios aos liderados e lideradas também contribui para um aumento da motivação no trabalho, fazendo com que os profissionais estejam mais engajados em seus projetos — ou seja, um reforço positivo para as equipes. 

Painel com clientes

Diante tantos assuntos de relevância, o intuito do terceiro dia foi criar um espaço para os clientes da Qulture.Rocks  compartilharem como fazem Gestão de Desempenho nas suas organizações.

O painel foi composto por:: 

  • Marcelo Beltoso, Talent Expert na Hotmart; 
  • Mariana Rigotto, HR Specialist na Rentcars; 
  • Ana Moreira Grossi, Diretora de Gente & Gestão na eMotion Studios; 
  • Jéssica Vesenick Guimarães Costa, Performance & Compensation na Involves. 

Cada profissional teve a oportunidade de contar um pouco mais sobre as suas experiências e o modo como essas ações são aplicadas em suas empresas. Uma verdadeira aula de gestão de desempenho!

E você, o que achou da II Semana de Webinars sobre “Como a Qulture faz Gestão de Desempenho”? Ainda não assistiu? Eles estão disponíveis em nosso canal do YouTube: bom aprendizado!