No último dia 23 de agosto, a Qulture, em conjunto com o UOL EdTech, realizou o evento "A Virada de Jogo do RH". Em diferentes momentos, contamos com a participação do CEO da Qulture, Francisco H. de Mello, o CEO do UOL EdTech, Alex Augusto, além de Marisa Nannini, diretora executiva do UOL EdTech. E, claro, da especialíssima participação de Marta Silva, uma das atletas mais renomadas do nosso esporte.

Quer conferir alguns insights sobre o evento? Continue a leitura!

Qual foi a virada de jogo apresentada no evento?

A seguir, trouxemos a visão de produto apresentada no evento que nos basearemos nos próximos meses. Por meio dela, o RH tem a oportunidade de virar o jogo e transformar a sua equipe!

Demanda de learning

Ao aplicar a avaliação de desempenho para colaboradores e colaboradoras, há a possibilidade de identificar quais competências são bem avaliadas e quais precisam ser desenvolvidas. Com um mapa de competências em mãos, há a oportunidade de planejar programas de treinamento que precisava executar.

Orientação do desenvolvimento da pessoa colaboradora

Lideranças têm acessos a essas competências e podem alinhar com seus times os pontos de excelência e as oportunidades de desenvolvimento, de modo que lideranças e pessoas lideradas possam identificar quais são as priorizações para o próximo ciclo.

Seleção de conteúdos pertinentes para consumir

O primeiro passo foi identificar pontos de desenvolvimento. O segundo, planejar como a pessoa colaboradora poderia crescer. A partir disso, a plataforma Qulture.Rocks sugere trilhas de aprendizagem relevantes para as competências a serem desenvolvidas.

Realização dos estudos necessários

A pessoa colaboradora, de posse da trilha de aprendizados, pode começar a se desenvolver com os cursos e livros recomendados. Porém, para entender se está no caminho certo, também é importante contar com um(a) mentor(a). A plataforma, então, vai sugerir quem são aquelas pessoas mais indicadas.

Acompanhamento da execução

Enquanto a pessoa colaboradora segue a trilha de desenvolvimento, a liderança tem a oportunidade de acompanhar quais são os pontos que estão progredindo por meio da plataforma: andamento das metas, feedbacks recebidos etc.

Medição do resultado no desenvolvimento dos colaboradores do time

Ao longo do ciclo, a liderança consegue observar a evolução das competências, de modo que o acompanhamento pode ser feito por meio das entregas feitas pela pessoa liderada e pelas metas alcançadas.

Reconhecimento do colaborador que se desenvolveu

Reconhecimento é um importante driver de engajamento. Na plataforma, as lideranças podem enviar elogios dos progressos observados. Além disso, há uma visualização de que a pessoa está pronta para ser sucessora de um cargo de maior complexidade.

Avaliação de ROI

De maneira simples, a plataforma consegue mostrar o engajamento de cada um dos conteúdos, as avaliações obtidas pelos colaboradores e as das pessoas sobre cada conteúdo consumido. Com esses insumos, o time de RH consegue decidir quais cursos iriam se tornar padrão da empresa e quais seriam oferecidos continuamente, além de identificar aqueles que precisam ser reformulados para o próximo ciclo.

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Quais ensinamentos a Marta nos trouxe?

Claro, não podemos deixar de trazer alguns ensinamentos trazidos pela Marta ao longo do evento. Confira os principais!

Diálogo

Em campo, Marta afirma que, quando vê uma companheira que está com alguma dificuldade ou desafio, o primeiro passo é o diálogo. Especialmente para atletas com mais experiência, entender o contexto e ter a oportunidade de auxiliar as parceiras contribuirá para que o time todo tenha uma performance melhor: "é essencial acrescentar dicas para que elas se sintam mais confiantes - ninguém consegue nada sozinha, é importante tê-las comigo para que possamos marchar juntas", destaca.

Papel da liderança

"Sempre exerci a liderança coletivamente. Desde o primeiro momento, eu falei para a equipe que faríamos as atividades juntas: quando exercemos dessa maneira, também influenciamos positivamente a equipe, pois damos a oportunidade para que todas tenham seus momentos de liderança - para falar e se comunicar. Não lideramos nada sozinhos".

E completa: "também é importante que tenhamos entrosamento fora de campo para que as atletas se sintam bem, se sintam livres para se expressar no momento adequado. Gosto de exercer a liderança mas gosto de mostrar que a responsabilidade é de todas".

O trabalho em time

Quando perguntada sobre o papel da capitã para que o time possa remar na mesma direção, Marta voltou a trazer a importância do diálogo: "assim que chega uma atleta nova, gosto de procurá-la para ambientá-la.

Isso contribui para que ela se sinta mais à vontade: o fato de eu ser mais experiente e capitã pode, muitas vezes, travar as pessoas de me procurarem. Mostro para elas que todas têm a mesma voz e devem ser utilizadas sempre que for necessário. Afinal, o objetivo é um só: vencer. E vencendo, todas serão lembradas", destaca.

Feedback

"O feedback é essencial para o desenvolvimento de atletas. Os mais marcantes, inclusive, são entre as atletas: 'gosto de quando você faz esse tipo de jogada', 'esse lance é interessante porque estarei ali, esperando a bola', 'gostei de quando você me chamou a atenção dessa maneira para o meu crescimento'. São feedbacks simples para o dia a dia do jogo mas que fazem toda a diferença".

E completa: "na seleção, esse virou um hábito. Ao final de cada convocação, há esse retorno e também esperamos ouvir das atletas as suas percepções".

Quando questionada sobre como criar um espaço propício para o feedback, Marta destaca: "somos muito unidas. Sempre procuro conversar com a atleta sobre os meus passes e o meu jogo para que ela possa dividir esse diálogo comigo. Ter esse espaço de união faz com que o ambiente esteja mais leve e que as atletas tenham mais confiança em diferentes momentos da sua experiência".