Dia 9 de Outubro é comemorado nacionalmente o Dia do Atletismo. Apesar de não haver registros em relação à origem da data, ela tem como objetivo homenagear uma das práticas esportivas mais antigas do mundo, que surgiu ainda nos Jogos Olímpicos por volta de 776 a.C., na Grécia. Trata-se de um esporte que traz uma série de provas que testam tanto as resistências físicas quanto as habilidades das pessoas que o praticam, o que exige foco e concentração para conseguir finalizar as provas com sucesso.

O que o atletismo pode nos ensinar sobre trabalho em equipe? Utilizando como gancho essa data, traremos alguns ensinamentos que podem ser adotados no dia a dia de um time, independentemente de qual seja o contexto no qual ele esteja inserido. Confira!

Mais sobre o atletismo

Conforme mencionado, o Dia do Atletismo é celebrado no dia 9 de Outubro, mas não há nenhum tipo de registro em relação à sua origem. Como forma de comemoração, em várias regiões do país são realizadas atividades esportivas e eventos que estimulam a prática, além de as escolas também realizarem atividades que ensinam um pouco mais sobre as modalidades.

No Brasil, a sua história é bastante recente, mesmo sendo um esporte milenar. Os primeiros registros de competição surgiram apenas em 1910, enquanto a Confederação Brasileira de Atletismo foi criada apenas no ano de 1977.

A Corrida de São Silvestre é a competição mais famosa do país, que acontece anualmente na cidade de São Paulo desde o ano de 1925.

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O que o atletismo pode ensinar sobre trabalho em equipe

Mas por que estamos falando de atletismo em um blog cujos temas são voltados para RHs e empresas de diferentes nichos? Ele tem muito a nos ensinar sobre trabalho em equipe. Aqui, a gente apresenta os motivos. Confira!

Feedbacks

Sabemos que feedback é o processo no qual uma pessoa contribui para que a outra possa se desenvolver a partir de suas próprias percepções, sejam negativas, sejam positivas. No atletismo, o técnico/treinador do atleta precisa constantemente oferecer constantes feedbacks para o profissional. Por meio das interações entre ambos, há a oportunidade de entender quais são os pontos de destaque e o que pode ser aperfeiçoado, seja qual for a modalidade.

Quando vamos para o campo corporativo, nem sempre as empresas adotam a mesma prática com colaboradores e colaboradoras. De acordo com um estudo realizado pela FIA Employee Experience (FEEx), com aproximadamente 150 mil funcionários de 300 empresas diferentes (entre agosto e setembro de 2020), cerca de 20% das pessoas consideram que não recebem feedbacks o suficiente para o seu desenvolvimento.

Além disso, a cultura de feedback teve a pior avaliação entre os tópicos ligados à percepção das pessoas sobre a sua liderança.

Você consegue imaginar um atleta recebendo feedback apenas uma vez por ano sobre o seu desempenho?

Trabalho em time

Mesmo com esportes cuja participação do atleta é individual, as habilidades desenvolvidas foram estimuladas a partir de um trabalho em conjunto.

A trajetória do profissional em qualquer competição é desenvolvida a partir de uma relação entre várias pessoas, desde as referências que os inspiram até a equipe técnica que aprimora esse desempenho.

E as empresas já estão cientes sobre a importância de contar com pessoas que saibam trabalhar em times. De acordo com um levantamento realizado pela PageGroup. uma das habilidades comportamentais mais valorizadas pelas lideranças de grandes empresas na América Latina é justamente o trabalho em equipe, apontado por 47,5% das organizações participantes. No Brasil, apesar de contar com um patamar um pouco menor, ainda é bem significativo, apontado por 38,4%.

Por meio do trabalho em time, há a oportunidade de gerenciar com qualidade mesmo em períodos mais desafiadores e incertos, de entender quais são as mudanças que ocorrem na sociedade, além de se adaptar facilmente às necessidades do negócio para aquele período, sendo esse um importante diferencial competitivo.

Liderança

Não existe trabalho em equipe sem uma forte liderança. É assim no atletismo, é assim nas empresas. No esporte, ela é responsável por garantir uma boa performance do profissional, identificar os pontos de melhoria e treiná-lo para as competições que participará, independentemente do grau de importância.

Da mesma forma, as lideranças na empresa contribuem para motivar as pessoas de um time, entender os desafios do dia a dia e propor soluções, além de servir como uma importante parceira para que as pessoas tenham confiança em trazer suas percepções sobre os mais diferentes aspectos de sua experiência.

Porém, estudos revelam um dado preocupante. De acordo com uma pesquisa feita pelo Hay Group em parceria com a Universidade de Harvard, que avaliou cerca de 95 mil líderes em mais de 40 países, cerca de 50% dessas pessoas criam climas desmotivadores, contra 19% que promovem locais de alto desempenho. No Brasil, que foram entrevistados pouco mais de 3 mil gestores, o número é ainda mais alarmante: 63% criam um clima desmotivador, contra apenas 12% que criam climas que motivam as pessoas.

Sem um técnico que os inspire, os atletas dificilmente conseguirão vencer seus desafios e ter conquistas relevantes na carreira. Nas empresas, sem uma liderança próxima e que engaje, certamente as taxas de turnover e absenteísmo serão mais elevadas, o que afeta diretamente no desempenho das equipes e nos resultados da organização.

Neste conteúdo, em comemoração ao Dia do Atletismo, podemos ver alguns ensinamentos que o esporte pode trazer para os times, especialmente quando relacionamos com trabalho em equipe. Conforme vimos, feedbacks construtivos, liderança e pessoas que trabalham em prol de um mesmo objetivo garantem o sucesso dos projetos, independentemente do contexto.

Se você gostou do material e deseja conferir também algumas lições do esporte para as empresas, continue no blog e acompanhe outro material que produzimos sobre o tema!