Tecnologia e RH: entenda um pouco dos impactos neste material! Os últimos 15 anos foram um período de intensa mudança no estilo de vida de todos nós. O ponto de partida foi a populaziração das redes sociais, a partir de 2004, com o surgimento do Orkut no Brasil, do MySpace nos EUA e depois o Facebook, que rapidamente se tornou um fenômeno global.
Em 2008, este fenômeno tomou força com o lançamento do iPhone e a explosão da internet móvel e dos seus aplicativos, que ampliou o acesso à internet nos trazendo à realidade atual de conectividade total. Mais recentemente, estamos observando um movimento de “consumerização” do mercado de softwares empresariais, que cada vez mais trazem interfaces modernas e amigáveis, modelos de interação inspirados em redes sociais e mobilidade de acesso.
Tudo isso tem impacto na vida do RH.
De fora para dentro: a tecnologia mudando o RH
No lado das aplicações empresariais, o efeito do Vale do Silício na vida das empresas é enorme: funcionários acostumados à simplicidade e ao engajamento de aplicações como Facebook e Instagram (para citar duas) disponíveis o dia todo no seu telefone, ficam cada vez mais descontentes com sistemas feitos internamente (sem o devido foco) ou de provedores tradicionais desenvolvidos sem esforços relevantes de user experience.
A velocidade interativa dessa nova realidade torna processos anuais ou semestrais obsoletos, pois não mais representam a velocidade com que as coisas acontecem no trabalho e no mercado. Portanto, processos que antes eram anuais passam a ser semestrais, trimestrais ou até mais frequentes.
Por fim, a linha que separava “vida profissional” de “vida pessoal” fica cada vez mais embaçada: funcionários cuidam (porque precisam) de assuntos pessoais durante seus dias de trabalho e de assuntos do trabalho no seu tempo livre.
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De dentro para fora: o RH se reinventando
Na carona da mudança nos hábitos das pessoas, o fato de estarem surgindo no Vale do Silício empresas gigantes (o Google hoje tem mais de 100 mil funcionários espalhados pelo mundo) com mentalidades novas e dispostas a inovar em suas práticas está chacoalhando o mundo dos recursos humanos.
Confira algumas das principais empresas e inovações que estão ocorrendo no mercado.
Netflix
A Netflix não possui nenhum tipo de avaliação de desempenho. Seus funcionários apenas passam por uma rodada de feedbacks do tipo “começar, parar, continuar” duas vezes por ano.
Facebook possui uma ferramenta interna de feedback e elogios instantâneos, em que qualquer funcionário pode dar e pedir feedbacks para qualquer outro.
Adobe
A Adobe pôs abaixo seu processo de gestão de desempenho. A nova versão baseia-se numa cadência de check-ins entre gestor e funcionário que tratam de temas como performance, cultura e valores.
O Google popularizou a prática das OKRs, metas ágeis que são redefinidas trimestralmente e que não afetam diretamente a remuneração do funcionário.
GE
As inovações não se limitam às empresas do Vale do Silício: tradicionais bastiões da meritocracia tradicional, como a GE (cujo ex-CEO Jack Welch popularizou o uso da curva forçada) e Goldman Sachs (banco de investimentos que inspirou uma série de outras firmas em Wall Street e na Faria Lima) já aderiram ao feedback fluido e constante e vêm dando passos importantes na direção de abolir uma série de práticas tradicionais como a avaliação anual de desempenho.
RH e tecnologia estão intimamente ligados, exigindo que as empresas se adaptem para a retenção de talentos e para melhorar o desenvolvimento de times.
Todas essas práticas são suportadas no produto da Qulture - e este material foi adaptado do nosso e-book Talent Science: a visão da Qulture.Rocks sobre a nova gestão de desempenho. Para saber mais, continue no blog e baixe o material completo!