A cultura organizacional, composta pelo comportamento das pessoas em função de seus valores, rituais, incentivos, artefatos, exemplos e histórias, é um dos principais pilares de qualquer organização. E, entre as características e naturezas de uma cultura, a cultura de aprendizagem tem ganhado espaço no mundo corporativo.
Quando a aprendizagem vira parte do dia a dia, a empresa cria um ambiente no qual as pessoas sabem para onde querem crescer, recebem estímulo e insumos para se desenvolver.
Neste artigo, nós da Qulture.Rocks vamos explicar o que é, quais seus diferenciais e como implementar cultura de aprendizagem em empresas. Confira!
O que é cultura de aprendizagem?
A cultura de aprendizagem é um desdobramento da cultura organizacional em que o negócio se preocupa com o desenvolvimento dos colaboradores e desenha ações práticas para implementação da aprendizagem nas rotinas de trabalho.
Principais características
Entre as características de uma cultura de aprendizagem destacam-se:
- abertura à mudança;
- estímulo à curiosidade;
- compartilhamento de conhecimentos;
- feedback contínuo;
- liderança que dá exemplo; e,
- valorização de erros como aprendizado.
Em outras palavras: as pessoas sentem que podem evoluir, que têm apoio para isso e que o aprendizado faz parte da estratégia da empresa.
Relação com a cultura organizacional
A cultura de aprendizagem é uma extensão da cultura organizacional, que por sua vez é a forma como as pessoas se comportam dentro de uma empresa, com base em valores, rituais, exemplos e histórias.
Quando essa cultura valoriza o desenvolvimento contínuo, ela incorpora a aprendizagem como pilar. Ou seja: não basta fazer treinamentos pontuais: trata-se de adotar uma mentalidade onde aprender, aplicar e evoluir vira rotina.
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Por que promover uma cultura de aprendizagem?
A cultura de aprendizagem pode trazer inúmeros benefícios a qualquer organização, independentemente de seu porte, segmento ou tempo de atuação. A seguir, detalhamos os principais.
Qualificação de talentos
Dados mostram que contratar talentos já prontos acaba sendo cada vez mais difícil. Segundo um levantamento realizado pela empresa de recrutamento Robert Half, 66% dos profissionais de RH afirmam que contratar talentos qualificados para as empresas tem se tornado uma tarefa difícil ou muito difícil.
Para isso, uma alternativa é desenvolver os profissionais que já fazem parte da empresa, identificando seus gaps de desenvolvimento e habilitando-os para as demandas atuais e futuras.
Essa abordagem muda o foco de “achar alguém perfeito” para “torne alguém pronto” e está presente em diversos artigos de boas práticas de aprendizagem.
Retenção e engajamento
De acordo com dados do LinkedIn Workplace Learning Report, 9 em cada 10 profissionais se sentiriam mais motivados a permanecer mais tempo na empresa se ela investisse mais em treinamento e desenvolvimento.
Nesse sentido, quando a empresa demonstra que valoriza o desenvolvimento e o crescimento dos colaboradores, eles se sentem mais engajados e propensos a permanecer na empresa. Logo, investir em aprendizagem não é só “treinar”, é também “fidelizar”.
Melhoria de resultados e adaptabilidade
Empresas que aprendem continuamente se adaptam melhor a mudanças de mercado, inovações tecnológicas e novos modelos de negócio, gerando uma vantagem competitiva considerável.
Além disso, uma cultura forte de aprendizagem favorece a melhoria de processos e a inovação, que se traduzem em resultados tangíveis para o negócio.
Como implementar a cultura de aprendizagem
Chegamos até aqui e você já entendeu a importância de ter uma cultura de aprendizagem no seu negócio. Mas como colocá-la em prática efetivamente?
A seguir, apontamos os principais passos para estabelecer essa mentalidade de desenvolvimento contínuo na sua organização.
1. Diagnóstico e mapeamento de gaps
O primeiro passo é entender onde sua empresa está hoje, analisando principalmente:
- quais são os gaps de habilidades?; e,
- quais barreiras de aprendizagem existem (tempo, tecnologia, mentalidade)?
Use os principais processos de gestão de desempenho, como avaliações, one-on-ones e PDIs, para obter insumos, bem como dados de diagnóstico da cultura e/ou clima. Assim será possível estabelecer bases realistas para o que precisa mudar.
2. Planejamento estratégico ligado ao negócio
Com o diagnóstico em mãos, defina:
- objetivos de aprendizagem alinhados à estratégia da empresa;
- trilhas e ações de aprendizagem específicas;
- cronograma, responsabilidades e recursos.
Além disso, no planejamento, envolva lideranças, RH/T&D e áreas de negócio, destacando os benefícios esperados para todo o negócio. Desenvolvimento dos colaboradores = crescimento do negócio.
3. Execução com rotina e participação de todos
A execução deve integrar aprendizagem à rotina de trabalho com ações simples, que podem ir de workshops e microlearning a mentorias e comunidades de prática.
Além disso, encoraje que cada pessoa assuma alguma ação de aprendizagem. Para além de processos tradicionais que envolvem o desenvolvimento, como o PDI, é possível expandir para práticas como cafés de aprendizagem e momentos de compartilhamento de insights e aprendizados.
4. Monitoramento, indicadores e ciclos de melhoria
Para garantir que a cultura se sustente, você precisa medir com constância e adaptar o que pode ser melhorado. Entre os principais indicadores que devem ser acompanhados estão:
- número de horas de aprendizagem por pessoa;
- participação em comunidades;
- melhoria em KPIs de desempenho;
- percepção de desenvolvimento nas pessoas;
- retenção por área; e,
- engajamento profissional.
Elementos essenciais da cultura de aprendizagem
Quando o intuito é fortalecer uma cultura organizacional em que a aprendizagem é o foco, há alguns pontos de atenção essenciais. Confira a seguir quais são.
1. Liderança e exemplo
A liderança precisa “vestir” a cultura de aprendizagem. Líderes que aprendem, erram, pedem feedback e compartilham conhecimento inspiram times. Sem esse exemplo, a cultura fica no discurso. Portanto, a liderança precisa ser patrocinadora e dar espaço.
É responsabilidade da liderança dar oportunidades para as pessoas aplicarem na prática o que estão aprendendo. Projetos aplicados, participação em projetos ou desafios entre áreas, entre unidades, exposição e contribuição em temas estratégicos que possuem conexão com o aprendizado que está sendo adquirido são exemplos disso.
2. Ambiente favorável ao aprendizado
Isso significa criar espaços, tempos e estruturas para que a aprendizagem faça parte da rotina, como por exemplo:
- momentos de compartilhamento interno;
- comunidades de prática;
- microlearning;
- aprendizagem “no fluxo do trabalho”, entre outras práticas.
Além disso, também é importante promover o reconhecimento de quem aprende e se desenvolve. Embora essa prática nem sempre seja implementada nas empresas, é uma das formas mais eficazes de fortalecer o hábito culturalmente.
3. Integração com negócio e rotina
A aprendizagem não pode ser desconectada da operação: é fundamental que tudo que se aprende (e se ensina) esteja alinhado a metas, processos e estratégia de negócio.
Por isso, para desenvolver uma boa cultura de aprendizagem, é fundamental mapear os gaps, definir as trilhas e medir o impacto sempre conforme os objetivos e necessidades da organização.
Dica bônus: desafios comuns para promover a aprendizagem (e como superá-los)
- Falta de tempo: muitos colaboradores sentem que “não têm tempo” para aprender. A solução é integrar o aprendizado à rotina.
- Falta de mentalidade ou resistência à mudança: aqui a liderança e a comunicação clara são essenciais.
- Processos engessados ou foco excessivo no operacional: precisa haver espaço para experimentação, erro e aprendizagem informal.
- Ausência de indicadores ou de conexão com o negócio: implementar sem medir gera baixa sustentação.
O papel da Qulture.Rocks na cultura de aprendizagem
No contexto das nossas soluções, nós, da Qulture.Rocks, entendemos que criar e sustentar uma cultura de aprendizagem exige ferramentas que permitam:
- o acompanhamento do desenvolvimento individual, como os PDIs;
- o nascimento de uma cultura de feedback contínuo;
- a integração do desenvolvimento com metas e OKRs;
- a visibilidade do engajamento profissional;
- a ocorrência de reuniões de 1:1 frequentes, claras e direcionadas;
- a integração de plataformas de educação corporativa ao cotidiano de trabalho;
- o desenvolvimento dos colaboradores nas skills essenciais para a cultura de aprendizagem acontecer;
- a preparação da liderança para serem representantes, atuantes e exemplos da cultura de aprendizagem.
Comece com pequenos passos: avalie gaps, envolva lideranças, defina trilhas, conecte ao negócio. E lembre-se: nós, da Qulture.Rocks, podemos apoiar o seu negócio com uma solução que permite dar visibilidade, gerar engajamento e mensurar aprendizagem.
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