Gestão de desempenho e learning: você sabe como esses pontos se relacionam? Neste blog, já elaboramos diversos conteúdos relacionados à gestão de desempenho, suas práticas e tendências. Temos, inclusive, um curso que aborda sobre o tema. Recentemente, trouxemos também alguns materiais que abordam sobre os impactos da educação corporativa para as organizações e maneiras de implementá-la.
Porém, você pode ter ficado na dúvida: como essas duas áreas se relacionam? Quando pensamos em um ciclo bem estruturado de gestão de desempenho, temos como objetivo melhorar a performance da empresa por meio da melhoria da performance de colaboradores e colaboradoras, certo?
Neste material, você entenderá um pouco mais sobre o tema. Continue a leitura e tire suas dúvidas!
Gestão de desempenho
Primeiro, vamos retomar o conceito de gestão de desempenho. Herman Aguinis, um dos principais acadêmicos de psicologia organizacional e industrial, define gestão de desempenho como “o processo contínuo de identificação, mensuração e desenvolvimento do desempenho de indivíduos e times, e o alinhamento desse desempenho com os objetivos estratégicos da organização”.
Gerir significa medir e melhorar ou medir para melhorar. Vicente Falconi define gestão como “resolver problemas”. Nos dois casos, gestão de desempenho pode ainda ser definida como medir e melhorar o desempenho ou resolver problemas de desempenho.
Para que serve a gestão de desempenho?
Nesse sentido, podemos entender que a gestão de desempenho existe para melhorar a performance da empresa por meio do desempenho da cada uma das pessoas colaboradoras, individualmente ou coletivamente.
O desempenho de uma empresa pode ser medido de muitas maneiras. O Balanced Scorecard, por exemplo, defina algumas dimensões do desempenho que devem ser analisadas de forma balanceada, como:
- financeira — seu crescimento, geração de caixa, lucratividade;
- clientes — satisfação de sua base de clientes;
- processos internos — inovação, aspectos operacionais, serviços, entre outros;
- aprendizado — treinamentos, por exemplo.
Em nosso blog, a gestão de desempenho da qual mencionamos sempre está relacionada àquela que passa pelas pessoas da empresa — normalmente, vivem sob responsabilidade da área de Recursos Humanos. Dessa forma, estamos atentos aos processos que desenvolvam o desempenho (garantindo seu desenvolvimento) de profissionais para que os resultados da organização obtenham melhorias.
O que é desenvolvimento?
Mas nesse contexto, o que podemos entender como desenvolvimento? Trata-se do aumento da capacidade dos indivíduos de produzir resultados por meio de melhorias da sua produtividade. A melhora da produtividade pode ser entendida como:
- fazer “mais com menos”;
- aumentar seu escopo de responsabilidades;
- fazer atividades de maior impacto ou alavancagem;
- melhorar a qualidade do trabalho realizado, entre outras possibilidades.
Qual é o ciclo da gestão de desempenho?
Na introdução, chegamos a mencionar sobre o ciclo da gestão de desempenho. Mas do que se trata esse ciclo? Podemos dizer que esse é um dos principais processos de um programa de gestão de desempenho. Se inicia com a definição de expectativas de desempenho entre colaboradores, gestores e empresas, e termina com a avaliação desse desempenho.
A avaliação de desempenho, nesse caso, tem como principais objetivos:
- mensurar o desempenho do colaborador, para fins de tomada de decisões;
- fornecer insumos para que o colaborador se desenvolva, ou seja, melhore seu desempenho no próximo ciclo.
Como o Plano de Desenvolvimento Individual se conecta a esses pontos?
Em um ciclo de gestão de desempenho temos a definição de expectativas. Uma forma de defini-las é por meio do Plano de Desenvolvimento Individual, que se refere a um norte oferecido ao colaborador para que ele tenha foco em seu desenvolvimento. Nele, teremos ações práticas que devam ser executadas na jornada de desenvolvimento.
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Relação entre gestão de desempenho e learning
Tendo em vista todo esse contexto, qual é a relação existente entre gestão de desempenho e learning? Entenda nos tópicos que selecionamos.
Avaliação de desempenho
A avaliação de desempenho, conforme abordamos, é o ápice de um ciclo bem estruturado de gestão de desempenho. A gestão de desempenho, por sua vez, busca aprimorar o desempenho da empresa por meio da melhoria do desempenho de colaboradores e colaboradoras.
Ao final da avaliação de desempenho, alguns pontos de desenvolvimento são apontados. Eles podem ser: liderança, comunicação, perfil analítico, aderência à cultura, entrega, valores da empresa, competência técnica etc.
A partir desses tópicos, existe a oportunidade de a gestão buscar por treinamentos para que as pessoas colaboradoras possam se desenvolver. Exemplo: se liderança foi um tema apontado para determinada pessoa colaboradora, há a possibilidade de oferecê-la o curso de liderança.
PDI
O próximo passo da avaliação de desempenho é o Plano de Desenvolvimento Individual. É por meio dele que a pessoa colaboradora pode desenvolver os temas apontados na avaliação de desempenho. Hoje, o grande desafio das empresas não está em criar um PDI, mas em acompanhá-lo e formular planos de ação para que ele possa ser cumprido de forma efetiva.
Os treinamentos, nesse sentido, entram como um importante aliado para que as pessoas colaboradoras consigam se desenvolver e alcançar os resultados esperados.
Clima organizacional
Clima organizacional é a percepção de colaboradores e colaboradoras em relação às políticas, práticas e processos do negócio. Quando a percepção é positiva, naturalmente o clima é positivo. Por meio da pesquisa de clima, a equipe conta com um diagnóstico sobre o assunto.
Suponhamos que a liderança é um ponto percebido como negativo por grande parte da empresa na pesquisa de clima. O próximo passo, então, é elaborar planos de ação que contribuam para melhorar esse cenário. Sendo assim, práticas de learning e treinamentos de desenvolvimento de liderança podem ser implementados.
Plano de Sucessão
São muitas as etapas de um Plano de Sucessão. Durante o comitê de sucessão, por exemplo, há a eleição das pessoas aptas a assumirem cargos de maior complexidade. Essas pessoas, certamente, contam com pontos de desenvolvimento para atingirem um patamar mais complexo e estratégico dentro da empresa. O T&D entra como um aliado nesse processo.
Neste conteúdo, você pôde entender a relação existente entre gestão de desempenho e learning. Para aliar ainda mais essas estratégias, o ideal é contar com uma ferramenta que auxilie nesse processo em ambos os lados.
Se você deseja saber um pouco mais sobre o tema, entre em contato com a gente, converse com nossa equipe de especialistas e tire suas dúvidas!